segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Historia de Hachiko

Pessual quem nw ouviu fala daquela historia do cachorrinho q ficou anos e anos esperando seu dono voltar em frente uma estaçao de trem aqui no Japao?Principalmente depois de ter lançado um filme a pouco tempo (Sempre ao seu Lado) se baseando nessa historia!Quem nao viu vale a pena,principalmente pra quem gosta de cahorros e tem um de estimaçao.Eu peguei o post do site Japao em foco e achei muito linda a historia e trouxe aqui p dividir com vcs,espero q gostem!


Baseado no filme japonês Hachiko Monogatari de 1987, o remake americano Sempre ao seu lado retrata a história de Hachiko, um cão da raça Akita, e sobre sua amizade e lealdade a seu dono. Sua história é tão comovente e popular que Hachiko ganhou uma estátua feita em bronze em frente a estação de Shibuya, em Tóquio.
História de Hachiko
hachiko filhote
Hachiko foi um cão da raça Akita, que viveu por 12 anos no Japão. Um ano depois de seu nascimento em 10 de novembro de 1923 em Odate (na província de Akita no Japão), ele foi trazido para Tóquio por seu proprietário, Eisaburo Ueno. Ueno era um professor da Universidade de Tóquio e se deslocava para o trabalho todos os dias de trem. Um dia Hachiko acompanhou seu dono até a estação e à partir desse dia, passou a acompanhá-lo todos os dias de manhã e à tarde, ele ia sozinho e esperava pacientemente seu dono para voltarem juntos para casa.
Assim foi a rotina de Dr. Eisaburo Ueno e seu fiel companheiro até que em 25 de maio de 1925, quando Hachiko tinha 18 meses de idade, seu mestre não voltou. O cão esperou, como fazia todos os dias, às quatro horas da tarde, sem saber que seu mestre havia sofrido um derrame fatal e faleceu no local do trabalho.



Hachi – Esperança de reencontrar seu dono

Logo após a morte de seu mestre, Hachiko foi entregue aos familiares do professor para ser cuidado, mas Hachiko constantemente escapava e voltava para sua antiga casa para esperar o professor. Eventualmente, Hachiko percebeu que seu mestre já não morava lá e então retornou para a estação de trem. Passou a ir todos os dias, sempre com a esperança de encontrar seu dono, dentre os passageiros apressados que saiam da estação.
Transeuntes e funcionários da estação ficaram sensibilizados com o gesto de devoção do cão e começaram a trazer petiscos e alimentos para Hachiko. Mas apesar da fama que ganhou, sua vida pouco mudou. Passaram-se dias, meses, anos, mesmo com sol, chuva, neve, lá estava Hachiko na estação de Shibuya esperando pelo Professor Ueno, para voltarem juntos para casa.
Hachiko
Em 1929, Hachikō contraiu um caso grave de sarna, que quase o matou. Devido aos anos passados nas ruas, ele estava magro e com feridas das brigas com outros cães. Uma de suas orelhas já não se levantava mais, e ele já estava com uma aparência miserável, não parecendo mais com a figura sadia e forte de tempos atrás, podendo até ser confundido com qualquer cão mestiço. Com o passar dos anos, Hachiko envelheceu, tornando-se vulnerável às doenças, uma delas era a dirofilariose, um verme que ataca o coração.

Morte de Hachiko

Durante quase dez anos, Hachiko apareceu todas as tardes, às quatro horas, até que em 08 de março de 1934, Hachi que já estava com quase 12 anos, foi encontrado morto no mesmo local, onde passara tantas horas à espera de seu mestre.
Sua morte ganhou as páginas dos principais jornais japoneses e muitas pessoas ficaram inconsoláveis com a notícia. Um dia de luto foi declarado. As contribuições choveram de todo o país para homenagear o cão que conquistou o coração da nação japonesa. Com o dinheiro das doações, contrataram o Escultor Takeshi Ando para criar uma estátua de bronze de Hachiko para simbolizar a fidelidade e lealdade lendária do cão.

Ela foi colocada no local exato onde Hachiko tinha esperado por tanto tempo.
O corpo de Hachiko foi empalhado e está exposto no Museu Nacional da Ciência do Japão em Ueno, Tóquio. Seus restos mortais foram enterrados ao lado do túmulo do seu dono.
hachiko empalhado
Depois de alguns anos, o Japão estava em guerra, e todo o metal disponível era derretido para fazer armas. Nem mesmo a estátua de Hachiko foi poupado. No entanto, depois da guerra, em 1948, Teru Ando, filho do escultor original, esculpiu uma nova estátua de Hachiko, e esse permanece até hoje na estação de Shibuya. Em 2004, uma outra estátua dele foi colocada na frente do Akita Dog Museu em Odate, cidade natal de Hachiko.

Hachiko – Símbolo de lealdade e amizade

A história do Akita Hachiko se tornou tão popular como um símbolo da lealdade, que sua imagem foi usada em diversas propagandas que difundiam o fanatismo nacionalista que levaram o país a Segunda Guerra Mundial e seu exemplo até hoje é ensinado às crianças por pais e educadores nas escolas. Sua história já virou filmes, animes, livros e em todos eles é impossível não chorar ou pelo menos se comover com a história desse cão, símbolo de lealdade e devoção ao seu dono.
Todos os anos em 8 de Abril, acontece uma cerimônia na estação de Shibuya, onde centenas de amantes de cães aparecem para honrar a memória de Hachiko e sua lealdade. Todos que passam pela estação de Shibuya, em Tóquio, podem ver e comover-se com a imponente estátua de Hachiko, erguida em sua memória, eternizando a história de paixão e lealdade incomparável desse cão por seu dono. A efígie, esculpida em bronze e que repousa sobre um pedestal de granito, ergue-se como uma silenciosa prova do lugar ocupado pelos Akitas na história cultural e social do Japão.

Trailler do filme de 1987 – Hachiko Monogatari


Trailer do Remake de 2009 - Sempre ao seu Lado








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